Delirante. Uma mente inquieta tenta se concentrar em apenas um pensamento. Momentos que precisam ser esquecidos permanecem no mesmo lugar como poeira escondida debaixo do tapete. Sonhos destruídos, pesadelos contínuos que não se sabe como fazer para acordar.
O vento até leva o que o tempo deixou, mas muitas vezes voltam devido ao seu percurso que nunca é interrompido. Feridas até cicatrizaram, mas deixaram marcas que a memória e o coração jamais irão esquecer. Ser forte muitas vezes é como um ato de defesa, pois o interior, um verdadeiro cristal, não consegue lidar com qualquer situação.
O vento até leva o que o tempo deixou, mas muitas vezes voltam devido ao seu percurso que nunca é interrompido. Feridas até cicatrizaram, mas deixaram marcas que a memória e o coração jamais irão esquecer. Ser forte muitas vezes é como um ato de defesa, pois o interior, um verdadeiro cristal, não consegue lidar com qualquer situação.
É assim, ao fim do dia, ao silêncio do quarto, no canto com a luz de um pequeno abajur que mal ilumina o ambiente, pensamentos se misturam, perturbam, calam. O telefone toca e quebra o silêncio que até então não se percebia, pois os burburinhos da mente não permitiam. O coração acelera. Medo, insegurança e curiosidade invadem. Mas não é nada. Nada que pudesse ajudar ou piorar a situação.
Fugir. Muitas vezes o verbo mais presente. Mas para onde? Medo de não existir um refúgio que faça com que sentimentos fortes, muitas vezes indecifráveis, sejam destruídos. Solução? Quem sabe um pouco mais de loucura ou prosseguir a narrativa para ver o final.